Em 1694, D. Pedro II, O Pacífico, vigésimo terceiro rei de Portugal, criava na Bahia a nossa primeira "fabrica" de dinheiro. Foi transferida para o Rio de Janeiro em 1698, para Pernambuco em 1700, e definitivamente instalada no Rio de Janeiro em 1703. ganhou prédio próprio em 1868, com estrutura e projeto importados da França. Houve erro no embarque, o navio que chegou ao Rio lavava prédio semelhante para a sede do governo chileno, o Palacio de la Moneda.
Inicialmente a Casa da Moeda apenas cunhava o dinheiro metálico, poucas cédulas foram produzidas no padrão mil-réis. Após o introdução do cruzeiro, em 1942, a Casa da Moeda carimbou notas antigas com a nova unidade impressa numa rosácea. Hoje são muito procuradas pelos colecionadores, algumas atingem a faixa de preços equivalentes a milhares de dólares. O carimbo do cruzeiro novo de 1966 também foi aplicado em notas antigas reaproveitadas.
Uma cédula que marcou época tinha a figura de um índio. No valor de 5 cruzeiros, começaram a ser emitidas em 1961 um total de 111 séries. Deixavam muito a desejar tecnicamente, e, nesse aspecto, foram um fracasso. O público, no entanto, gostou da nota ao ponto de julgar que ela trazia sorte. Foi muito guardada, talvez você encontre uma no baú da família.
Passamos de importadores a exportadores de dinheiro a partir de 1974. O Paraguai foi nosso primeiro cliente. O conhecimento brasileiro ajudou a implantar parques industriais para a fabricação de valores na Venezuela, Argélia e China. Hoje a Casa da Moeda exporta moedas, cédulas, selos e passaportes.
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