quarta-feira, 10 de março de 2010

Moedas desconhecidas desse nosso Brasil





Aqui no Brasil existem exemplos curiosos de alternativas ao real. Temos maracanã, santana, castanha, sabiá, sol, palmeira. São 32 moedas administradas por bancos comunitários que pertencem à Rede dos Bancos Comunitários do Brasil.

Essas instituições existem em pequenos municípios ou bairros de periferia de capitais. Normalmente lugares com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O dinheiro alternativo é aceito apenas pelo varejo local.

O Ceará concentra muitos desses bancos. O Palma atua no bairro Conjunto Palmeira, em Fortaleza, lar de 30 mil pessoas. Foi fundado em 1997 pelos próprios moradores. O dinheiro de lá, claro, chama-se palma. A também cearense Maracanaú tem desde 2006 o seu maracanã. Já a grana de Santana do Acaraú é o santana (nenhum parentesco com o forrozeiro Santana, aquele que canta “Ana Maria”). É usada nos assentamentos, mas aceita, de bom grado, em todo o município.

São iniciativas bem interessantes. Se a moda pegar mesmo, poderemos ter moedas diferentes inspiradas em acontecimentos recentes. Brasília seria, com certeza, campeão de moedas inusitadas. De meia de deputado a bigode de presidente do Senado. Quem sabe algum ex-governador do Distrito Federal, não resolva presentear o povo com uma nova moeda no próximo Natal. Panetone, claro.


Fonte:http://blogs.diariodepernambuco.com.br

Um comentário:

Priscilla disse...

Ah, eu já vi uma do Ceará tbm (salvo engano)! Tomei conhecimento dela quando tava pagando Monetária, até mostrei pra Jocildo, aí ele contou essa historinha aí, de que tem algumas desse tipo espalhadas pelo Brasil.
Ainda tenho aqui em casa, se alguém tiver curiosidade de ver.
Abraços.