Aprenda a escrever sobre Economia de forma fácil

O economista Gregory Mankiw é autor de um dos livros de Economia mais adotados pelas universidades Ele usa exemplos, quadrinhos, histórias para tornar os conceitos de Economia mais claros, sem perder o rigor.

Segue um post de seu blog, onde ensinou algumas regras de bolso para escrever sobre economia:

• Permaneça focado. Concentre-se nos pontos dos quais você quer que o leitor lembre-se. Se algum material é irrelevante para este ponto, ele deve, provavelmente, ser cortado.
• Faça sentenças curtas. Palavras pequenas são melhores do que as grandes. Monossílabos são melhores.
• A voz passiva é evitada por bons escritores (Aqui Mankiw brinca com a voz passiva. Na voz ativa, esta frase ficaria “Bons escritores evitam a voz passiva”).
• Declarações positivas são mais persuasivas que as normativas (As declarações positivas tratam do que é, de como funciona, e as normativas de como deveria ser).
• Use advérbios com parcimônia.
• Evite jargões. Qualquer palavra que você não lê regularme em um jornal é suspeita (Eu completaria para um jornalista: qualquer palavra que você não vê as pessoas usarem em conversas cotidianas é suspeita).
• Nunca invente suas próprias siglas.
• Evite palavras desnecessárias.
• Evite “claro”, “claramente” e “obviamente”. Claramente, se alguma coisa é óbvia, esse fato vai, obviamente, ser claro para o leitor.
• A palavra “muito” é muito frequentemente muito desnecessária.
• Mantenha seu texto concentrado. Referências frequentes a outros trabalhos, coisas que vieram antes ou que vão vir mais tarde podem distrair o leitor.
• Coloque os detalhes e as digressões nas notas de rodapé. Depois delete as notas de rodapé.
• Para os meros mortais, uma metáfora, uma anedota, ou um fato marcante vale mil artigos de econometria.
• Mantenha sua escrita pessoal. Lembre os leitores de como a economia afeta suas vidas.
• Simplifique. Pense no seu leitor como um colega de quarto que se formou em literatura inglesa (ou brasileira). Assuma que ele nunca fez um curso de economia ou, se fez, que usou o livro errado.