A China, maior comprador global de soja, importará um volume recorde de 54 milhões de toneladas da oleaginosa na temporada 2010/11 (outubro/setembro), de acordo com a mais recente estimativa de um órgão oficial do governo chinês.
Segundo o Centro Nacional de Informações para Grãos e Oleaginosas, as importações expressivas ocorrem por conta da crescente demanda por óleos vegetais e farelo de soja do país asiático.
A previsão do centro, entretanto, é mais baixa do que a feita pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que prevê importações de 55 milhões de toneladas para o período.
As importações no ano calendário 2010 provavelmente vão crescer cerca de 30%, para 53,5 milhões de toneladas.
Entre os principais fornecedores para a China figuram Estados Unidos, Brasil e Argentina, os três maiores produtores globais.
Com a grande demanda da China, as vendas de soja dos Estados Unidos para o período 10/11 já alcançaram 23,3 milhões de toneladas, ou 56% da projeção total do USDA.
Quase dois terços de todas as vendas dos Estados Unidos até o momento foram feitas para a China.
"A demanda está forte com as boas margens de processamento", afirmou um trader de uma companhia com sede em Cingapura.
A voraz demanda chinesa é tida como um dos principais motivos da força registrada nos futuros da bolsa de Chicago, que atingiram uma nova máxima de 14 meses na quinta-feira.
(Reportagem de Niu Shuping e Tom Miles)
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